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Um sonho tornado realidade

Rebobinando o filme sobre a história da energia solar em Portugal, constatou-se que em junho de 1901, quase 120 anos atrás, a Condessa de Penha Longa conheceu em Londres o inventor Padre Himalaya, o qual pretendia testar um sistema de aparelho óptico para utilizar o calor do Sol nas artes metalúrgicas e químicas.

O PIRELIÓFERO, construído então pelo Padre Himalaya, consistia numa enorme estrutura de aço com 80 m2 de superfície, na qual, no topo, havia um grande refletor que muito se assemelhava a uma imensa parabólica. Entusiasmada com tamanha inovação e para que fosse dada mais força às investigações, foi celebrado um acordo societário em que a Condessa de Penha Longa entrou com o capital inicial de 3 mil libras esterlinas para pagamento de patentes, assim como assegurou um honorário mensal de 15 libras esterlinas ao Padre Himalaya para que ele próprio se ocupasse do desenvolvimento do projeto.

Mais de 1 século depois e, fazendo jus ao espírito inovador da fundadora da nossa instituição, Condessa de Penha Longa, começaram a ser instalados painéis solares nas coberturas da Escola e do Infantário do Colégio da Gandarinha em Cucujães- Oliveira de Azeméis, os quais se encontram já a produzir energia para auto-consumo, contribuindo, dessa forma, para que a produção da mesma incorpore fontes renováveis. O investimento em causa, de quase 30 mil euros financiado por investidores diversificados, permitirá que a Fundação Condessa de Penha Longa presidida por Vasco Pinto Leite venha a baixar as despesas com energia a partir do 4º ano de exploração, altura em que o investimento estará amortizado.

Esta iniciativa, instalação de um Sistema Fotovoltaico de Auto-Consumo, permitirá que o tema seja debatido pelos alunos da nossa escola alertando-os, através de um caso prático, para a importância da utilização de energias renováveis enquanto alavanca da preservação do ambiente.